Tua porta
ROGERIO SANTOS
tudo é mistério
nesse teu jeito
sempre deflete
tudo que penso
abafa um grito
nos quatro cantos
não deixa frestas
na tua porta
nem há escada
para a sacada
nem um caminho
para os teus olhos
de tua língua
nas madrugadas
de quando falo
aos quatro ventos
do meu amor
trocado em versos
é como fosse
sangrar de morte
em toda língua
que não falamos
que não beijamos
por todo lado
ensandecido
quarto de lua
que já não tenho
lado de dentro
evaporado
por todo poro
por onde choro
silenciado
12 comentários:
Adorei. Sou sua fã, por todo poro! beijos, RÔ.
Grande, Rogério! Seu poema é excelente.
Boa, Cara!
Belíssimo, Rogério!
Os quatro cantos...os quatro ventos
do amor. Sangrar de morte e abafar o grito que cala.
Parabéns, poeta!
Forte abraço
Mirse Maria
Bonito e exato!
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http://www.deborahdornellas.wordpress.com.
Abraço,
deborah
Delicioso
aos quatro ventos.
Excelente Rogério.
Parabéns.
Beijo grande
olha, rogério, é de uma cadência impressionante.
e apesar das figuras simples demais, umas coisas da música romântica que sempre aparecem,
eu achei o poema super bem resolvido, não me pareceu óbvio ou chato, e na medida em que ele é ritmicamente exato, se lido mutias vezes leva ao transe, isso certamente.
Uma joia romantica pop e mântrica
Muito bom Rogério!
Ps. Tão bom que fez até o chato do Heyk fazer um comentário menos chato que o normal. Ahahahahhh!
Belíssimo, musicalíssimo. Abraço.
"quarto de lua
que já não tenho"
Amei!
Um beijo.
Amigos, grato pela leitura e pelos comentários. É um prazer dividir textos e leituras por aqui.
Muito bom...gostei! Bj
ainda há espaço pro amor
em qualquer quarto
seja até, o da Lua
bom !
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