sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Língua, colo de útero



Eu aposto
que não sabe
o que é aposto

e lamento
que tenha
esse desgosto,

pois a língua
é assento
e encosto.


Renata de Aragão Lopes

Publicado em 7 de outubro no doce de lira.

15 comentários:

Adriana Godoy disse...

Conhecia esse poema e foi bom relê-lo. Bj

VERA PINHEIRO disse...

É não é? Gostei, querida. Simples e bom como as melhores coisas da vida. Beijo!

Julia Duarte disse...

Maravilhoso! Bravo!

L. Rafael Nolli disse...

Uau! Isso é bom pra caramba. Li e reli. E volto para fazê-lo novamente.

Joe_Brazuca disse...

Genial !

aposto que sabia disso...
será que o sabiá sabia ?

rs

abraço

Barone disse...

Boa Renata!

diario da Fafi disse...

Adorei Renata!

Carinhos.

Renata de Aragão Lopes disse...

Obrigada a todos
pela leitura!

Um abração!

Tião Martins disse...

Isso sim é coisa simples e boa, pra quem não entende entender.

beijo renata

flaviooffer disse...

Poema sem marabalismos, muito gostoso de se ler! Parabéns!

Renata de Aragão Lopes disse...

Complicar para quê? : )

Obrigada, Tião e Flávio,
pelos comentários!

Felipe Costa Marques disse...

"não sei o que é aposto, língua ou encosto..."

...mas sapoio(hehe) com gosto sua poesia!

parabéns sempre renata!

tenório disse...

Simplicidade com bom gosto. Parabéns!

Renata de Aragão Lopes disse...

Felipe e Tenório,
muito grata pela apreciação!
Abraços.

Gerana Damulakis disse...

Muito bom, adoro poemas que mostram que o domínio sobre as palavras está presente.

Obrigada pela visita ao Leitora, estou retribuindo e digo que gostei muito daqui. Um bj.