Toda segun
da-feira pro
meto não
beber nenhum
gol
e, não botar cig
arro na boca
e comer
menos sal, mais sala
da e ver
dura, fazer
exercí
cio e não atras
ar no trab
alho, cara.
São pro
messas de
fim de sem
ana e iní
cio de outra,
e tudo re
começa.
Não par
o de beber
nem de fu
mar, assim
como te lembro qu
ando res
piro.
Te dei
xar e esque
cer é promessa de segunda-
feira, não cumpro,
mesmo que faça
mal como tu
fezes
fedes,
fazes,
fodes
comigo.
Vera Pinheiro
9 comentários:
Que delicia de blog!
A proposta de voces é ótima, e me faz mergulhar num mar de poesia, de onde me nego a sair...rs
Parabén todos voces, por propostas inovadoas assim, e que generosamente compartilham seus escritos, e nós, os leitores, saimos ganhando, podendo apreciar tanta coisa boa que tem por aqui!
Vera, a tua Ressaca é a minha também... a tua promessa, também faço todas as segundas..rs
E sempre quebro a maledita...rsrs
Parabéns por um poema "cortante"...
Beijos!
Gostei, Vera!
Tão diferente de tudo...
De difícil,
mas curiosa leitura!
Um beijo.
Ava, obrigada pela solidariedade na ressaca...rsrsrs. Beijos!
Renata, amada, se emendar, facilita. A ressaca inclui essa dificuldade de expressão. Beijos e obrigada pela presença no recadinho.
Gostei!! Interessante...toda segunda promessas...bj
Obrigada, Adriana. Pessoalmente, vou rever as promessas que estou devendo cumprir... ou fazer novas, porque já cansei das mesmas de sempre. Beijo!
Vera, muito bom, a estrutura quebrada, cambaleante, quase bêbada do poema enriqueceu o seu conteúdo e deu um novo sentido ao poema como um todo. Gostei muito!
Obrigada, Nolli. A idéia era essa. Abraço.
Muito bom Vera.
Graças, Barone. Um abraço grande, entre ressacas e ideias cambaleantes, mas compartilhadas.
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