sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ANESTESIADO ÀS QUATRO DA MANHÃ.

Anestesiado Às Quatro Da Manhã. (Fabio Terra)

Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,
Mas reclamas do odor da boêmia
E pedes para mim que fuja das estrelas.

A textura dos teus pelos ficou marcada em meus dedos,
Me fazendo lembrar do teu cheiro, perfumado,
Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,

E pedes para mim que fuja das estrelas.
Mas reclamas do odor da boêmia,
Sabendo que impregna-me a pele como tatuagem,
E assim o refúgio de teus braços, não mais terei.

Anestesiado às quatro da manhã,
Reclamas do odor da boêmia,
Busco refúgio em teus braços,
E sabendo que impregna-me a pele como tatuagem,
Assim o refúgio de teus braços, não mais terei.
Até o cheiro da noite do meu corpo arrancar,
De minha pele tirar uma a uma, as estrelas,
Que nela ficaram.