Que a ciência desafie o sacral
Já imortalizado emtantos ritos, ditos e mitos
Que o desafio seja a razão da ciência
Sua fina essência
Mas que ela não ouse tocar na arte
Que não viole a humanidade
Eis o homem em completude
Não só composto orgânico, células, tecidos
E ortopedia
Mas feito de toda magia
Que vê na ciência o que amplia
O que cria em prol da vida
Eis o homem: material onírico
Repleto do que ainda não se decifrou
Sedento de dar a mão a seu igual
Sedento de paz, de arte, de jardins em flor
Somos todos corpos mergulhados nessa géia
E quantas guerras se precisaria para destruir tudo que somos?
Imortais nas lembranças
Nos sorrisos de crianças
Na heterogenia de todas as danças
Homem, produto, meio, fonte e ponte
Faz na terra sua lambança!
Reverencie as cirandas, mas não cultue a guerra.
Permita aos vindouros o mergulho na géia.
Seja o artista deste palco Terra.
3 comentários:
VIVA A ARTE !
Muito bom o poema!!!
Uma bela reflexão
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