sexta-feira, 10 de julho de 2009

breve interrogação no leito do Faria-Timbó

como abrir uma fenda radiante
na terra
e vazar sem água o acúmulo
do jordão sobre a foz
dá em filetes o ladrilho
com sorte e banho e pêlos
ao chão.
como escolher entre os nomes
o que reedita a ova de amar
sem galhos e horas perdidas
comum para um centro fácil
e imenso para chegar aqui
sem a ogiva do meu filho.



endereço do meu blog:
www.cursodesilencio.blogspot.com

4 comentários:

Paulo Tamburro disse...

SÓ TEM FERAS NESTE BLOG!!!

É PORISSO QUE NÃO SAIO DAQUI.

UM ABRAÇÃO EM TODOS.

Priscila Lopes disse...

Tatiana, tens um quê que é só teu. E eu já devo ter lhe dito isso, mas é que sempre me deparo com esse tu que tens.

E é comentário elogioso.

tenório disse...

Belo poema!

BAR DO BARDO disse...

Bom.

Tom de dúvida?