sexta-feira, 22 de maio de 2009

Marcas

Como a chuva que cai do céu na primavera ausente,

As folhas como lágrimas, em meu rosto vão.

Não são verdes, nem vermelhas, cinzas, ou secas.

As folhas do meu rosto,

amarelas, são.

Lúcia Gorini

12 comentários:

Anônimo disse...

taí, lúcia, gostei do teu jeito novo de dizer as coisas, da energia da dicção.
preciso ler mais você...

BAR DO BARDO disse...

Lúcia, delícia.

BAR DO BARDO disse...

Delícia de poema...

Úrsula Avner disse...

Olá caros autores, um amor de poema da Lúcia ! Bjs com carinho.

.Mauro Oliveira. disse...

Energia fluente!
Muita imaginação, gostei
desde do presente!

Parabéns! Lúcia...

Renata de Aragão Lopes disse...

Lágrimas amarelas...
Que sejam de luz.

Sergio Kroeff Canarim disse...

Meu amor, como eu já escrevi "Intuir a infinitude de tudo aquilo é." Teu poema descreve a sucessão do tempo rumo a finitude - a folha seca e depois vira cinza. Sorte minha poder te amar desde o tempo da tua amarela maturidade. COmo também já disse mesmo ganhando "tips" da autora o poema é um cristal e quanto ,melhor ele for mais posssibilidades de lados ele terá. Mais interpretações o desvelarão. beijos

tania não desista disse...

há poemas lindos ..em que apenas me envolvo ...apreciando a mágica das palavras...como esse!
bjo
tanianaodesista

Hercília Fernandes disse...

Belo poema, Lúcia.

Paisagens naturais le ve mente personificam sensações e estados humanos, conferindo efeitos sinestésicos.

Beijos :)
H.F.

Beatriz disse...

Pele folha amarela lágrima
outono na primavera

Victor Meira disse...

Singelo, simples e bonitinho.

Benny Franklin disse...

Muito bom!