sexta-feira, 13 de março de 2009

desacontecimentos









quem dera
o espinho de uma rosa
na aorta
absinto, cicuta
ou a praga de uma puta

já que
na madrugada, insone
nem você
nem(h)um poema

.samuca santos.

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cabogato, px, olinda
___
imagem: photobucket.com

5 comentários:

Adriana Godoy disse...

Adorei,pela concisão e poesia. Uma noite de insônia, às vezes, gera coisas belas. Abraço.

Beatriz disse...

Salve, Samuca!
Gostei muito. quem dera..uma madrugada dessas eu fizesse um poema desses. Nem com praga, nem absinto..rs
Bela estréia, enfim!

Renata de Aragão Lopes disse...

Muito bom!
Há quanto tempo não lia ou ouvia "cicuta".
Minha vozinha é que sempre usava essa palavra.
Que saudade!

Barone disse...

quem dera
o espinho de uma rosa
na aorta


Gostei Samuca

Anônimo disse...

'brigadim a todos, de verdade.
acho qua a estréia não comprometeu nem a mim nem ao poemadia...
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