(Matinê)
Vem do céu de novo o
meu espanto,
não somente pelo seu
furta-cor
desse sol contra as
nuvens em branco
− agora rochas de tons
de marrons
de toda a sorte, claros
ou âmbares,
ocres ou quase amarelos
fortes.
Tem nome tamanha
exuberância
desde o meu sul até o
meu norte?
Desce pela tarde um
raro cinza
suave que derrama seu
clamor
para que este amor,
quase morno,
vire verso. E mire
poesia.
E quantas cores sem
nome eu vejo
no céu do poema que eu
desejo.
Um comentário:
Sensacional esse poema, amigo! Li duas vezes. Parabéns!!! Contemplação do universo, contemplação do amor.
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