Cai a pétala cara a mim.
Rodopia no ar
criando nuances e cores
de pétala que vai.
É rubra enquanto cai, a pétala
que boiando no ar
tornar-se-á exangue.
Como dói ao olhar
o frenético sangrar
da flor voante.
Como sarar em meu corpo
o perene partir desta cor...?
Pétala faz parte do livro Outros Sentidos, lançado em junho.
23 comentários:
que gurizada! parabéns pelo blog...
Abriu em grande estilo, Victor! Denso, saudoso... no tom, nas palavras, nas imagens.
Foi dada a largada! Que bela imagem você construiu, Barone!
Fica registrada minha admiração :)
E agora vamos que vamos fazer desse espaço algo único!
Quero saudar todos os participantes, sobretudo Barone, pela iniciativa. O poema abre com chave de ouro esse espaço que com certeza renderá muitos frutos. Saúdo esse espaço que será para escritores, fotógrafos, editores, pensadores, um espaço para discussão e divulgação! Abraços!
Bela abertura, Victor. Aos que vêm em seguida, boa sorte com as pretas pedras nesse tabuleiro poético.
Ainda que efêmera, a paixão sangra.
Gostei dessa Pétala!
Que inicio triunfal, Barone!
Poema de encher a mesa do mundo.
Parabéns!
Que poética meu caro,para deixar os olhos vermelhos...Abraço.
Um poema e tanto! Que belo início, não?
Adorei o poema e sobretudo o projeto. Cheguei através da indicação da Valéria Tarelho, amiga de longa data. Se for possível gostaria de me agregar e colaborar. Grande Abraço e Parabéns, Rogerio Santos.
(Mandei um email para você)
mt boa esta pétala:)
um abraço
Parabéns pela estréia e parabéns pelo blog.
Abraço
Prolfaças!
Bom começo, parabéns, boa sorte! Bj.
Que suas pétalas volateis e tênues
que desenham nos ares todos as cores e linhas, nos alinhave aqui neste blog e frutifique !...
Legal a sua idéia...é assim que se faz !
abs
É isso aí Victor.
Grande iniciativca!
Vamo lá!
uma contradicção saborosa:
você pincela uma iniciativa
com a leveza de todas as luzes
que, incerta e certamente,
contracenará com sombras instigantes: "o poema do dia"
e traz
na estréia
o descolorir
da vida: a morte
e melancolia ante o que se esvai
o que só o olhar segura
e guarda
numa paisagem in
terna...
evoé, meu caro!
Para a dor deste "frenético sangrar", eis a Poesia, que surge para amenizar o mal causado pela angústia da partida...
Que possamos fazer deste espaço um ambiente mágico em que o brilho esteja nas palavras, nos versos e, principalmente nesta troca mútua de experiências poéticas!!!
Parabéns Barone, pela iniciativa.
Abraços a todos que abraçaram este projeto e vamos às publicações!!!
Paz e Poesia sempre!
Leitura mais atenta, e a poesia dói.
a flor tem a exuberância exata de uma estação, assim como a própria vida. Mas a vida na amplitude, essa tem uma estação mais estendida, mas mesmo assim, finita. Porque um dia, o próprio sol também fará sua dança.
Maravilhoso poema, cada poema é pétala de um existir!
Parabéns!
lindo poema
teu poema diz tudo
parabens
belo poema, don barone.
e alguém falou da dor.
ali, presente sempre.
lembre-se sempre que este poema iniciou tudo.
abs
Aos poucos vou conhecendo este blogue. Parabéns a todos os participantes!
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