Devolver a terra é figura ousada e sutil. Acho sempre curiosas as metáforas relativas a mar-barco-terra feitas em nosso tempo. Tam algo de simplesmente evocativo, como se a coisa fosse e não-fosse um símbolo relevante.
A poesia diz pra mim acerca da contemplação da arte. Diz sobre o processo de digestão da apreensão de uma obra.
Também vou na onda do comentário do Vitor. Gostei pelo que penso ter apreendido, gostei pela sobriedade de estilo! Há uma certa imagem que atravessa o poema, do barco, parado, sem vento, de velas recolhidas. Muita arte!
Cerrados todos os elementos de um belíssimo poema juntos, próximos, condensados. Magnífica, Débora! Magnífico " Cerrada". Muito bom , muito bem. Abraços
Sem palavras para agradecer. Sempre digo que escrevo para provocar sensações, sentimentos. Quanta alegria saber que estou conseguindo. Com carinho, Débora
Débora, li por diversas vezes o teu poema e me senti com dificuldade de tecer um comentário coerente.
Acho que nem todos os textos precisam fechar uma idéia. E esse teu "Cerrada" me deixou com essa sensação. A começar pelo título, que me sugeriu neblina. Na neblina, a dúvida, a distância.
As metáforas jogadas ao mar, ainda metáforas e nebulosas e a personagem postada na praia aguardando que voltem concisas, pq o mar tudo devolve, mas tudo modifica.
Perdão pela viajada, mas eu não me contentei em simplesmente comentar que gostei ou não do texto.
Ler me ajuda muito a escrever e só se pode chegar à algo pensando e pensando.
Dizem que um poema, quando publicado, não mais pertence ao autor, pertence ao leitor. E esse teu poema me dá um trabalho danado como leitor...rs
têm momentos na vida da gente que é preciso serenidade para compreender que é hora de esperar o vento propício para continuar o velejar em busca de algum porto
19 comentários:
Excelente poema. Gosto da simplicidade e do formato.
lindo poema
adorei.nunca acerto em fazer comentários tomara que este chegue parabens como tu escreve lindo
...algum vento há de vir.Belo poema.
Adriana
http://anndixson.blogspot.com
Devolver a terra é figura ousada e sutil. Acho sempre curiosas as metáforas relativas a mar-barco-terra feitas em nosso tempo. Tam algo de simplesmente evocativo, como se a coisa fosse e não-fosse um símbolo relevante.
A poesia diz pra mim acerca da contemplação da arte. Diz sobre o processo de digestão da apreensão de uma obra.
Bacana, sóbrio, sequinho.
Legal.
Oi
Paz!
Também vou na onda do comentário do Vitor. Gostei pelo que penso ter apreendido, gostei pela sobriedade de estilo! Há uma certa imagem que atravessa o poema, do barco, parado, sem vento, de velas recolhidas. Muita arte!
Cerrados todos os elementos de um belíssimo poema juntos, próximos, condensados. Magnífica, Débora!
Magnífico " Cerrada".
Muito bom , muito bem.
Abraços
Muito bom! Digna de uma construtora de haicais.
Tuas palavras fotografam o ar. Gostei muito :-)
Guarda, Mareja, Descansa e Espera...
Esplêndido !
abraço
Excelente imagem, precisamos nos ater em versos que nos devolva um mundo...Bárbaro
Às vezes é isso mesmo que estamos esperando: um vento que venha para mover as nossas velas. Bacana o poema.
Hermosa casa de poemas. Gracias por éste, en particular. Seguiré recorriendo estas hospitalarias habitaciones.
saludos...
Sem palavras para agradecer.
Sempre digo que escrevo para provocar sensações, sentimentos.
Quanta alegria saber que estou conseguindo.
Com carinho,
Débora
Débora, li por diversas vezes o teu poema e me senti com dificuldade de tecer um comentário coerente.
Acho que nem todos os textos precisam fechar uma idéia. E esse teu "Cerrada" me deixou com essa sensação.
A começar pelo título, que me sugeriu neblina.
Na neblina, a dúvida, a distância.
As metáforas jogadas ao mar, ainda metáforas e nebulosas e a personagem postada na praia aguardando que voltem concisas, pq o mar tudo devolve, mas tudo modifica.
Perdão pela viajada, mas eu não me contentei em simplesmente comentar que gostei ou não do texto.
Ler me ajuda muito a escrever e só se pode chegar à algo pensando e pensando.
Dizem que um poema, quando publicado, não mais pertence ao autor, pertence ao leitor.
E esse teu poema me dá um trabalho danado como leitor...rs
Por mais simples que possa parecer aparentemente.
Beijos
E parabéns pelo texto
Rogério
Poesia é também inquietação.
Muito obrigada por dedicar o seu tempo nessa viagem.
Abraços,
Débora
Guardei o silêncio deste poema.
Abraço!
Débora, foi com muito prazer.
"Descansa o teu barco, recolhe a vela"
têm momentos na vida da gente que é preciso serenidade para compreender que é hora de esperar o vento propício para continuar o velejar em busca de algum porto
realmente, um belo poema!
Abraços.
Paz e Poesia!
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