sábado, 22 de novembro de 2008

Nossos Livros

A seguir podes conhecer os livros publicados pelos poetas da comunidade (por ordem alfabética de autor).

Autor: Alyne Costa
Livro: 29 Fragmentos

29 Fragmentos, poemas de Alyne Costa, publicado pela editora Cispoesia, 1ª Edição, pode ser adquirido através do meu e-mail. Poemas inéditos da Autora que se debruça sobre a poesia para povoar sua alma de encantos, sem os quais não pode viver.

Autor: Anderson Julio Lobone
Livro: Murmurando Ventos


Lançado em 2007 pelo projeto Fazendo Livros, a obra reúne poemas que retratam a paixão do autor pelas nuances do universo feminino. Trata-se de uma belíssima série de confissões desse escritor, que nos brinda com o seu inconfundível mix de linhas simples, envolventes e passionais. Disponível para compra no site do autor (www.ajlobone.com)

Autor: Flávio Otávio Ferreira
Livro: Cata Ventos, o destino de uma poesia

Publicado em 2005 pelo selo KroArt do grupo LITTERIS do Rio de Janeiro. "O vento, este desconhecido que às vezes nos refresca e em outras, na sua incontrolável fúria, nos carrega pra longe, nos arrebata para tão longe que acabamos por perder o sentido das coisas ou as identificamos no leve toque de pele. O que este livro faz a cada página é este leve tocar, é esta maneira sutil de nos dizer por vezes coisas que não sentimos de pronto, mas através do apurado sentido do autor, acabamos por nos identificar e conhecer o sentido do vento.

Cata-ventos - O destino de uma Poesia e a palavra revisitada, é a vida contada através de pequenas emoções, flashes espontâneos sentidos pelo autor. Sopra o vento, a brisa leve, o furacão incontrolável, seja como for, ele sempre irá levar e trazer um pouco do que somos e do que seremos além do tempo.

"O vento sul perdeu-se no norte", os cata-ventos giram em várias direções, alternando de tempos em tempos a sua velocidade e os eu sentido de dizer, o que dizem os cata-ventos além das palavras ao vento, a além da sua própria intenção de registrar o que sensivelmente capta no ar.

Autor: Guto Leite
Livro: Poemas Lançados Fora

"Poiemas Lançados fora" por muitos desses poemas se colocarem fora da gravidade de certa tradição poética, por exemplo, ao jogar com um humor sutil ( Só porque era conselho, A rigor). "Lançados fora" por alguns estarem aparentemente para além das comarcas do gênero (Sumário). Ou "Lançados fora" por sugerirem uma presença outra do autor (para além de seu sentido romântico), que aqui é também aquele que dá vazão aos poemas ou a vozes alheias.

"Lançados fora" nem tanto pela ausência de conjunto e menos ainda por um desengavetar de poemas recusados ou por não preverem um leitor à altura. O campo temático é muito amplo, desde os mais sutis e metalingüísticos (Volátil, Revide o verso, Paradoxo do contrato da língua), aos mais extralingüísticos e drásticos (Quando não há aniversário, Casa dos desprovidos, Vitral).

As imagens poéticas, de forma análoga, por vezes são abstratas e de uma brancura de Mallarmé ("de corola inversa / branca e requintada / cópula") e por vezes são espessas, cortantes e de cores fortes ("as velas queimam cerejas"). Os poemas em forma de prosa são alguns dos menos prosaicos (Quando se morre, Silogismo do acaso). Além da significação, alguns textos buscam mostrar a densidade poética e a especificidade do poema através da desestabilização da sintaxe cotidiana, da quebra não casual de versos e sílabas (De um lado a outro), da sonoridade e do ritmo ("quem instalou trêmulo impróprio da probidade") e do caráter gráfico, a saber, os próprios poemas como imagens, e o livro não vê como tola esta possibilidade (bem sucedida em O maior arranjo do mundo e O artesanato, nos quais a própria invenção de uma natureza paralela e humana está em questão).

O leitor é sempre demandado; o autor mantém com ele um diálogo, mais explícito nas notas de rodapé (Paradoxo, Sumário e Um ponto qualquer no globo e suas voltas) e nos parênteses (Em busca do amor mágico). O diálogo é também com a própria tradição: o que pode e o que não pode ser poesia?

Paulo José Vieira

Autor: Victor Barone
Livro: Outros Sentidos

Poesia, fotografia e artes plásticas, três linguagens que costumam caminhar separadas estão reunidas no livro “Outros Sentidos”, lançado no dia cinco de junho de 2008 em sarau no Museu de Arte Contemporânea (Marco), em Campo Grande. A obra traz poemas inéditos do jornalista Victor Barone, fotografias da fotógrafa Elis Regina e nanquins e arte digital de Nanci Silva – que também assina a ousada identidade gráfica do livro.

O livro nasceu de forma singular: Victor é carioca e já sul-mato-grossense. Seus poemas circulavam pela internet e em ambientes literários, mas nunca tinham tomado forma impressa. Elis é fotógrafa consagrada, reconhecida em todo o país e dona de uma sensibilidade ímpar no trato com a imagem. Nanci, por sua vez, é uma apaixonada pelas artes e faz interfaces de nanquim com traços eletrônicos, criando imagens híbridas e novas concepções estéticas.

O catalisador destas três linguagens foi um grupo de amigos que se reuniu e pinçou o que havia de melhor no trabalho dos três: sonhos, fotografias e paixão. O resultado é um livro diferente, onde poemas, fotos, traços ilustrativos e projeto gráfico compõem com sinergia uma obra deliciosamente ousada, feita na raça, por amor a arte e sem nenhum patrocínio.

Independente - “Outros Sentidos” é um livro independente, não passou por editoras e não é encontrado em livrarias. A tiragem, minúscula, tem sido distribuída em pequenos lançamentos Brasil fora e através de contato direto com o autor. No dia 26 de setembro o livro chegou ao Rio de Janeiro, em evento no Espaço Bora Bora, na Barra da Tijuca.

O livro pode ser com o autor pelo telefone (67) 8113-1292 ou pelo e-mail. O preço do exemplar é R$ 30,00 e o custo de envio R$ 5,00.

2 comentários:

Escobar Franelas disse...

Parabéns por tudo e por todos! Cheguei agora, e aos poucos vou degustando do café de cada um!

Leonam disse...

Grandes pessoas, meus parabens.
Deixei de acompanhar o blog do escravinhamentos e agora quando volto encontro esse blog, que maravilhoso.

parabens para todos.