sábado, 23 de abril de 2011

Prenúncio



de tudo há sinais:
amor que veste colete
caminha pro cais


A despedida se inicia bem antes do fim. (Twitter)


Renata de Aragão Lopes

Publicado em 15 de abril no Doce de Lira.

4 comentários:

Francisco Coimbra disse...

Oi Renata,
O terceto é bastante enigmático, mas fica enriquecido com o título “Prenúncio”. Um prenúncio não é um anúncio, todo o poema é o que se indica no título, um prenúncio… Um amor militante à palavra, um amor de mangas arregaçadas… a caminhar para um lugar de chegada, lugar de partida. Bem-vinda (onde a vinda se une ao Bem) nesta breve Poesia, sem fim: onde o tempo chega e não acaba. Beijos

Renata de Aragão Lopes disse...

Caro Francisco,

obrigada pela minuciosa leitura
e pelo rico comentário!

Grande abraço!

BAR DO BARDO disse...

Não mergulhará (no sentido sub-glub-glub), suspeito...

L. Rafael Nolli disse...

Renata, como sempre um belo poema!
Abraços!