domingo, 18 de janeiro de 2009

Matizes

Deslizei
meus lábios por teus ombros,
e entre uma pausa e outra
do teu respirar,
imaginei tua boca
a me dizer as coisas
que não esqueço
a cada noite...
a cada vento...
a cada lua...
E ao despencar
do precipício dos seios
alojei-me em teu umbigo
e pensei comigo,
nas adjacências
e nessa dependência
doce e mortal
de tuas coxas.
Ao fim ,
me atiro aos teus pés
e, no provável viés
de nos repetir,
te olho enamorado
e logo sou tragado
outra vez
sem piedade
pelo teu cheiro,
pela tua boca
e pelo teu riso.
Imprevisível e preciso,
o universo que pintas
com suores e tintas....
Em tudo o que dizes...
Em tantos matizes...
Ou na pura nuance
de nosso romance.

(Extraído do livro "Murmurando Ventos" de Anderson Julio Lobone)

6 comentários:

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Belíssimo poema, encanto do amor no canto de todos nós. Cintia Thomé

Beatriz disse...

Não pára, não pára..é puro êxtase.Tudo encaixado, amalgamado

L. Rafael Nolli disse...

Sensualíssimo.

Barone disse...

Sensual ao extremo.

A J Lobone disse...

De uma sensualidade extrema. Parabéns!

Anderson Julio Lobone

A J Lobone disse...

Ops postei no poema eraado..rsrs Sorry!
AJ Lobone